Comer Emocional

Nossa relação com a comida é muito mais complexa e profunda do que se imagina. Vai além da fome e da vontade de comer.

Botamos no prato pra comer, não só o alimento,
mas, uma salada de emoções, emoções estas não mastigadas e, por isso, não digeridas.
O mastigar seria entender, processar, e o digerir seria aceitar e deixar ir, eliminar o que não faz bem.

Por Sheila Tanajura

Vc tem feito isto?

O desejo de buscar alívio para situações difíceis da vida e ou a substituí-las por alguma forma de prazer, está na base da equação da relação ruim com a comida, vou trazer aqui o Comer Emocional, que é um dos contribuintes mais presentes no seu ganho de peso.

Você percebe o quanto que isso acontece diariamente com vc?
Quantas vezes no dia, vc come sem fome, e até sem vontade.
Mas bastou algo acontecer, ou um pensamento ou emoção surgir, e vc já se pega comendo.
Porém, apenas perceber não vai ajudar.
É preciso intervenção. Até porque, sei que vc já deve está mais consciente de como isso te prejudica.

Imagina o quanto que isso já fez vc engordar?

Mas..
Como resolver esse problema?
Dieta?

Queria que vc acompanhasse o próximo post.
Se fizer sentido pra vc, podemos conversar sobre o assunto!
Quem nunca comeu sendo estimulado por alguma emoção?

Muitas vezes que comemos usando as emoções, esta falsa sensação que a comida traz (nesse momento) é de compensar isso com o prazer imediato, que é mediada por diálogos internos entre a voz desse prazer e a da razão o que, fatalmente, pode trazer o sentimento de arrependimento, culpa e punição (comendo ainda mais comida)

Só que as escolhas, nesse momento, nunca serão uma saladinha colorida. Obviamente, vamos escolher alimentos que acionam a área do circuito cerebral encarregada das nossas sensações de prazer. Daí vem o comer emocional, que acaba cumprindo o papel imediatista e transitório de suprir uma lacuna na busca desse prazer ou a minimização das dores e desconfortos emocionais.

Na minha prática de consultório, cada vez mais, percebo a busca pela comida para “se premiar”, ‘’para aliviar’’, para “se confortar”, esconder uma dor emocional, uma frustração, estresse, um medo, por escassez, tristeza, solidão, por fugas (principalmente da realidade) e, até como uma forma de autopunição.

Percebo, também a correlação da obesidade, a ansiedade e impulsividade com o Comer Emocional.

SHEILA, como resolver esse ‘’problema’’?

Vários trabalhos podem ser desenvolvidos mas, trabalhar, exclusivamente, o comportamento alimentar NÃO é o suficiente.

Tenho dito e afirmo todo dia: Considerar as questões emocionais ao comportamento, como parte da equação, tende a ser a estratégia mais eficiente.

Buscar suporte para aprender a acessar, entender, manejar e a ter mais ferramentas, criando habilidades para regular as emoções é o caminho mais assertivo.

Sinto muito, mas o caminho contrário a esse, não te levará a lugar nenhum.

Se no seu prato, além de comida, tem uma salada de emoções que NUNCA é mastigada e digerida, tá na hora de pedir ajuda.

 

Somos uma empresa focada em desenvolvimento humano. Acreditamos que as pessoas estão em constante evolução e, pensando desta forma, levamos aos nossos clientes o que existe de melhor em processos terapêuticos que contribuam para sua evolução “Corpo e Mente” através de atendimento individual ou eventos.

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